Isaías 54:10 “As montanhas podem desaparecer, os montes podem se desfazer, mas o meu amor por você não acabará nunca, e a minha aliança de paz com você nunca será quebrada. É isso o que diz o SENHOR, que tem amor por você.”
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
A morte magoa...
Poucos inimigos do homem o deixam devastados como a morte. Ela é a teimosa e intrometida de nossa historia. E ela me magoa. Magoa quando vejo filhos, esposo (a), amigos chorarem; não qualquer chôro, o chôro da certeza de não mais ver o sorriso, da não mais presença, do adeus aos abraços, aos toques, odores, sons...
Sempre ouvi ou li o Salmo 116, verso 15, interpretando a preciosidade da morte dos santos no sentido de que Deus deseja as suas mortes. Contudo, tal sentido de preciosidade, hoje, me parece contradizente até com o contexto do próprio salmo 116, onde o salmista apresenta o livramento da morte como um dos bens que Deus lhe concede (versos 7 a 9); ele ainda terá algum tempo na terra dos viventes.
A morte sempre será o lembrete incômodo de nossa condição de pecadores, mesmo remidos ( e Deus não tem prazer na morte de ninguém - Ezequiel 18:32). E embora ela apresse o descanço de nossos dias, ainda traz a lembrança dolorosa de como entrou em nossa história, no Éden. A morte dos santos é preciosa aos olhos do Senhor, sim, no sentido de penosa, cara; esta é a preciosidade. Mesmo sabendo que ressuscitaria seu amigo Lázaro, Jesus chorou... Chorou pela dor da família, chorou pelo clima de morte, chorou pela condição que a morte impõe.
Sim, sei que Paulo disse que estar com Cristo é incomparavelmente melhor (Filipenses 1:23), Mas a morte não é o melhor caminho para se estar com Cristo, se o fosse Ele não teria nos reservado a ressurreição do corpo. E Paulo nos diz em 1ª Corintios que o ultimo INIMIGO a ser vencido é a morte (15:26). Amem! A morte será vencida. Deus tem como tão intensamente certa nossa vitoria sobre a morte, que se declara como "Deus dos vivos" e não dos mortos (Lucas 20:36-380... Sim, porque pra Deus Abraão vive, Isaque vive, Jacó vive, meu avô João Batista vive, minhas avós Elsa e
Margarida vivem, meu filho Jeiel vive... e minha irmã em Cristo Zélia vive! Não seremos contados entre os mortos... Cristo vive, e como Ele ressurgiu, um diz ressurgiremos e nos abraçaremos zombando da morte. A morte nunca mais nos magoará
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