Isaías 54:10 “As montanhas podem desaparecer, os montes podem se desfazer, mas o meu amor por você não acabará nunca, e a minha aliança de paz com você nunca será quebrada. É isso o que diz o SENHOR, que tem amor por você.”

Nova Tradução na Linguagem de Hoje

sábado, 19 de dezembro de 2009

Cadê a Glória?


I Samuel 4:20-22

O povo de Israel, no passado, testemunhou em vários momentos de sua história, a intervenção direta do braço de Deus. Deus pelejava pelo seu povo e suas vitórias eram retumbantes: o mar se abria, muralhas entravam chão a dentro, a terra parava; nada lhes resistia. “O Senhor era a glória da sua força” (Salmo 89:17). Mas, em alguns momentos esse povo sofreu derrotas ridículas, como a de Ai, quando combateram com um povo numericamente inferior, e perderam, por causa do pecado de Acã (Josué 7:4); e esta, registrada no texto de I Samuel, contra um povo que já era “freguês” deles.

Parecia que Deus cruzava os braços e não manifestava sua gloria costumeira. Sempre que isso aconteceu houve uma causa justa: ou havia pecado, ou o povo confiou em recursos próprios. A glória de Israel era a presença de seu Deus e sua presença era tipificada na Arca do Concerto, esta representava o Trono de Deus. Mas a garantia de vitória não era simplesmente a Arca no campo de batalha e sim a presença do Deus do qual a arca era símbolo.

Como o Israel histórico, nós também somos povo de Deus. Os exemplos daqueles estão registrados para nossa admoestação, e lembrar-nos que hoje, como antes, a Glória do Senhor pode retirar-se de um povo, e o tal deparar-se com a amarga realidade de lutar e perder, e perguntar-se: onde está a glória?

Por que a Glória de Deus se retira?

1. Porque há desprezo pela Palavra do Senhor (I Samuel 2:12-17). Elí, sumo-sacerdote naqueles dias, tinha dois filhos, que, mesmo conhecendo as regras do sacrifício, as desrespeitavam, além de menosprezarem os mandamentos. Se uma congregação, ou indivíduo, despreza os mandamentos do Senhor, a sua glória não se manterá presente; haverá ritual, o nome de Deus será citado, dons serão exercidos, a palavra pregada; mas teremos apenas folclore. O Senhor olha para o que treme diante da sua Palavra (Isaias 66:2).

2. Porque a honra é dada mais a homens que a Deus (I Samuel 2:29). Qual o lugar que Deus deve ocupar em nossas vidas? O primeiro? Segundo? Todos! O correto é que Deus seja honrado com tudo o que temos e que somos. Infelizmente, na igreja surgem “personalidades” que são reverenciadas mais que Deus, ao ponto de seus ilícitos serem intencionalmente ignorados. Elí, por afeto aos seus filhos, não lhes repreendeu quando se prostituíam às portas da congregação, nem lhes demoveu do cargo. O povo troca a glória de Deus pelo que não presta, como diz Jeremias.

3. Porque o povo confia mais nos artifícios que em Deus (I Samuel 4:3). O povo de Israel vai à guerra contra os filisteus; perdem a primeira batalha e resolvem levar a Arca para o arraial. Quando esta chega o exército irrompe em gritos, ao ponto de fazer a terra tremer (gritos, às vezes, é apenas empolgação), mas Arca de Deus sem o Deus da Arca, é amuleto. Não havia nenhum poder inerente à Arca. Foi-se a Glória!

A ênfase de um individuo deve ser sempre o seu Deus. Alguns enfatizam os dons que Ele concede, outros enfatizam a obra de Deus. Erro! Outros se gloriam nas doutrinas, poder. Erro! Qualquer gloriar-se que não seja em Deus é Vanglória.

Queremos a Glória de Deus em nós? Mantenhamos um trono à sua disposição. Deixemos Deus aparecer, as demais coisas terão o seu lugar adequado. A esposa de Finéias, teve suas dores de parto num momento de dor e julgamento de sua família e Israel. Por negligência morreu Elí, seu sogro; por irreverência morreu seu marido; Israel, por descuido, perdeu a Arca, símbolo do trono e da presença de Deus. O desabrochar da vida de seu filho perdeu a graça, até mesmo o milagre da vida torna-se efêmero quando não se tem a presença de Deus. Melhor a morte. O menino recebe o nome de Icabô; uma pergunta angustiada, melancólica: “onde está a glória?”. A mulher morre. As maiores intervenções de Deus tornam-se mero álbum de fotografias, nostálgicas, quando sua Glória se retira.

Vivamos a Palavra do Senhor, cada preceito. Demos ao Senhor a honra que lhe é devida. Jamais confiemos em nosso próprio poder ou competência...poderemos ser achados por Deus como miseráveis, pobres, cegos e nus, e surpreendidos por Ele mesmo perguntando: “Onde está a Glória?”

Graça e Paz!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Conviver é bom demais!

“...Durante uma era glacial bem remota, quando parte de nosso planeta se achava coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos por não se adaptarem às condições do clima hostil.

Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, a juntar-se mais e mais. Bem próximos cada qual podia sentir o calor do corpo do outro. E assim bem juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente. Aquecidos, conseguiram enfrentar por mais tempo aquele inverno terrível.

Vida ingrata, porém... os espinhos de cada um começaram a incomodar, a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor. Feridos, magoados e sofridos, começaram a afastar-se. Por não suportarem mais os espinhos de seus semelhantes, eles se dispersaram. Novo problema: afastados, separados, começaram a morrer congelados.

Os que sobreviveram ao frio voltaram a se aproximar, pouco a pouco. Com jeito e precaução. Unidos novamente, mas cada qual conservando uma certa distância um do outro. Distância mínima, mas suficiente para conviver, sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim agindo, eles resistiram à longa era glacial. Apesar do frio e dos problemas, conseguiram sobreviver.” 



Conviver significa “Vida em comum”, melhor, “con” é um prefixo que significa “junto”, podemos afirmar que conviver é “tocar a vida junto com”, “viver em companhia de”. Pode ser ainda “trato diário”, “intimidade”. Agora leia o Salmo 133: “Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desceu sobre a barba, a barba de Arão, que desceu sobre a gola das suas vestes; como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordenou a bênção, a vida para sempre”.


Sabia que a primeira parte deste Salmo no hebraico pode ser interpretada como “quão bom e quão suave é quando os irmãos habitam também juntos”? aliás, o salmo inteiro dá uma idéia de aproximação ou compartilhamento: o óleo é derramado sobre a cabeça de Arão, mas ensopa também sua barba e desce pela gola de suas vestes, espalhando o perfume... O Monte Hermon, maior de Israel, barrava o grosso do orvalho que caia sobre aquela terra, contudo o pequeno Monte Sião se beneficiava do orvalho do Hermon. Quando os irmãos “habitam juntos”, grandes e pequenos experimentam as mesmas bênçãos ordenadas por Deus.


Quem sabe lhe venha muito à mente os espinhos que seus manos têm. Contudo a Bíblia nos aconselha a estarmos juntos pelo que podemos oferecer de bom uns aos outros. Há espinhos, com certeza; incomodam? Claro! Mas temos dons e talentos preciosos, entregues a cada um, por Deus, para a edificação mútua (I Coríntios 12:5-7) “E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum”.


Necessitamos demais do nosso irmão! (Provérbios 17:17) “O amigo ama em todo o tempo; e para a angústia nasce o irmão”. Ainda não sabe pra que serve o irmão? Talvez descubra-o de outra forma.


Quando meu primeiro filho nasceu e teve APGAR gravíssimo, indo para a unidade de ressuscitação, saí desolado no rumo do hospital, pensando no que iria encontrar. Depois de alguns minutos de viagem, que me pareceram uma eternidade, entrei para a recepção em busca de informação, dormente e desesperado. Vi-me miúdo, impotente e sozinho. Sai dali para a UTU e senti que ia desfalecer de tanta angústia, as pernas estavam bambas e a boca amarga. De repente, sinto uma mão no meu ombro, e a voz de um irmão dizendo: “estou aqui!” Você não imagina a força que brotou em mim naquela hora!


Amados, nós passamos a vida inteira lutando para não ficarmos sós... Deus nos dá a oportunidade de conviver. Vamos curtir esta convivência?


Graça e Paz!

Olhe bem!

Em Hebreus 12:1-3, diz que eu devo me desembaraçar de todo peso, e de todo pecado que de perto me assedia e olhar firmemente para Jesus, o autor e consumador da minha fé.


Há muitos anos atrás olhei pra Ele. Olhei pra Ele depois de já ter olhado pra quase tudo. Parece que é próprio do ser humano olhar pra Jesus como o último recurso.


Olhar significa depender de alguém; esperar por alguém, considerar o que esse alguém fez e faz. Seguimos a vida olhando por outras perspectivas, em busca de nossas expectativas. Olhamos para nossos mecanismos de lutas e vitórias; olhamos para o conhecimento já adquirido pela ciência e filosofia; olhamos para o despertamento social no capitalismo; olhamos para a ressuscitação da ética na política; olhamos para novas leis democráticas; olha-se para a "religião perfeita"; olha-se para o cristo, mas, o cristo da Cidade Maravilhosa, que, embora receptivo, permanece passivo diante da violência.


Seguimos olhando para tantas possibilidades, até que nos descobrimos com o olhar perdido, sem querer mais nada olhar. Não porque não se tenha mais ao que olhar; mas porque depois de tanta desventura desistimos de olhar com esperança para qualquer outra oportunidade.


Aqui surge Jesus, dizendo: Olhe pra mim! Quando olhamos pra Jesus e somos atingidos pelos resultados desse olhar, nos maravilhamos e perguntamos por que não o vimos antes. Ele estava lá o tempo todo. Não o enxergamos porque outras estruturas têm prioridades no nosso campo de visão. Enquanto Ele não for o desejado de nossas almas não o veremos. Enquanto nossos anseios forem lançados sobre as instituições humanas, estaremos atentos a elas.


É tão simples olhar pra Jesus. Talvez por esta simplicidade o ser o ignore. Preferimos a complexidade, as teorias bem elaboradas. Também gostamos de estar a frente do processo; queremos o controle da situação. Olhar pra Jesus é mais que um simples visualizar. É esperar por Ele, pelo movimento de suas mãos, que Ele venha quando quiser; atitude que desafia o orgulho de toda religião humana. Olhar pra Jesus é apropriar-se de tudo o que Ele fez, sem precisar desfazer-se de um centavo sequer, sem derramar uma gota de sangue ou suor, quando muito, duas lagrimazinhas de gratidão.


Olhar pra Jesus não é apenas abraçar uma nova religião, não é meramente viver numa atitude devocional, como se ele se interessasse apenas por nossas boas obras, orações ou rezas. Olhar pra Jesus é entregar todo o ser, toda a vida; pra que Ele seja o guia, mestre, senhor, amigo, nas escolhas cotidianas mais simples ou complexas, deixá-lo partilhar das alegrias e tristezas.


Jamais alguém que olhou pra Jesus, da forma como se deve olhar, foi decepcionado. Sempre Ele resplandeceu o seu rosto, ou seja, mostrou-se favorável. O que é olhar da forma certa? Olhar firmemente! Focalizar toda a atenção n’Ele. Há outros propósitos a se buscar no mundo? Sim! Mas nenhum deve tapar nossa visão de Cristo.


Olhar pra Jesus é ser salvo


Olhar pra Jesus é ser livre


Os contemporâneos de Jesus o viram ao vivo e em cores. Seus irmãos de sangue o viram apenas como o irmão mais velho; seus amigos e vizinhos o viam como o carpinteiro filho de José; as comunidades o viam como profeta, excêntrico; os líderes religiosos o viram como um perigo para sua religião; por fim, Pilatos o viu como um réu


E o mundo o viu como mártir.


Outros o viram de forma diferente. Maria, sua mãe, o viu como seu Salvador; seus discípulos o viram como o Filho do Deus Vivo; João Batista o viu como o Cordeiro de Deus que cancela o pecado do mundo; Bartimeu o viu como herdeiro real do trono de Davi; A prostituta na casa de Simão o viu como seu libertador; e o ladrão do lado direito da cruz o viu como a última oportunidade em vida.


E você? Como tem olhado para Ele? Já parou pra pensar nas possibilidades resultantes desse olhar?


O modo como você olhar para Jesus hoje vai fazer uma grande diferença na eternidade.


Preste atenção n’Ele, ouça o que diz, ignore por um momento religião, ciência e filosofias, isto terá lugar depois, que tal antes de tudo OLHAR FIRMEMENTE PRA JESUS?


Graça e Paz!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Conquistando Fortalezas

porque  as  armas  da   nossa  milícia  não  são  carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas;  anulando sofismas  e todo baluarte que se ergue contra o  conhecimento  de  Deus,  e  levando   cativo   todo   pensamento à obediência a Cristo.”

Este texto de Paulo, em II Coríntios 10:4, me faz produzir a imagem mental de um castelo fortemente defendido por fortalezas e baluartes, mas que precisa ser conquistado. Demora-se dias, meses, e até anos, para que se abra uma brecha e o território seja dominado. Incrível, mas Paulo está falando da mente humana!
Ela, a mente, é como um castelo a ser conquistado, entretanto, está fortemente defendido por muralhas altíssimas; defesa construída durante anos com conceitos, argumentos, filosofias, enfim, raciocínios corretos ou nem tanto, cristalizados por muitas circunstancias, por bastante tempo, que não são fáceis de mudar.
Muitos raciocínios, embora pareçam lógicos, são, na realidade sofismas! Sofismas? Que é isto? Esta palavra é derivada do termo “Sofista”. Sofistas eram professores “ambulantes” que vendiam seus ensinamentos filosóficos, adequando-os aos interesses do aluno. Explicando: estes filósofos eram mestres da retórica, ensinavam a seus alunos todo um jogo de palavras, razões, concepções, que seriam utilizados para argumentar em público e influenciar pessoas, manipulando-as para seus interesses pessoais. Um Sofista poderia vender para um o discurso defendendo a vida, ou, defendendo o aborto para outro; com o mesmo brilhantismo de palavras e muita lógica. Um sofisma é, então,  um raciocínio falso,“recheado” de argumentos, que, por uma análise superficial, parece verdadeiro. É semelhante à verdade, mas é capcioso, tem a função de iludir.
Você sabia que muitos conceitos da mente humana são baseados em sofismas? E como pensamentos formatam sentimentos e comportamentos, pessoas vivem enganadas, encasteladas (ou aprisionadas) pelo modo falso de pensar. E o que é pior, muitas delas nem ao menos percebem que suas idéias vão de encontro ao conhecimento correto de Deus. Como é difícil convencer do erro alguém que viveu toda uma vida nele, como se fosse o melhor caminho. Para estes é duro, inclusive, ouvir uma verdade que desafie seus princípios. Daí ser tão apropriado o termo “fortalezas”. Suas mentes estão cercadas, resguardadas . Deus é o principal interessado em transpor estes muros.
Não dá pra vencer estes raciocínios com as armas carnais, tipo, retórica, oratória, etc. os sofismas só serão anulados pelas armas poderosas em Deus. As fortalezas mentais só poderão ser demolidas com um conhecimento superior, pela Palavra de Deus sob poder do  Santo (o Evangelho é poder, gr. “dunamis”, dinâmica,  dinamite, de Deus). Uma vez dinamitadas as muralhas e conquistados os palácios, então os cativos (pensamentos) serão submetidos à obediência de Cristo. Deus possui a arte de derribar e refazer. Ele não deixa o castelo desprotegido, pois sabe que a batalha pelas mentes humanas não termina aqui.
Filipenses 4:8 “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o  que é honesto, tudo o que é justo, tudo o  que  é  puro,  tudo  o  que  é amável, tudo o que é de boa fama, se  há  alguma  virtude,  e  se  há algum louvor, nisso  pensai.”


Graça e Paz!

domingo, 6 de dezembro de 2009

“A filha de Sião é deixada como choça na vinha, como palhoça no pepinal.”

Os lavradores israelitas costumavam construir cabanas para se abrigarem durante a colheita, depois, estas passavam o resto do ano abandonadas.

Vamos refletir sobre casas vazias?

Coisa triste é uma casa desabitada, principalmente em locais desertos. Se a casa fosse um ser existencial, esta situação seria a crise dela, quando ela perde sua razão de ser, sua “casalidade”. Já vi muitas casas assim, é melancólico até passar por perto de uma delas.
Quanto era criança e ia visitar uma tia passava por uma casa pequena, localizada após uma mata fechada. Era bom passar pela casinha, dava-me a sensação de segurança, havia gente depois da mata esquisita. Mas um dia seus moradores partiram e ainda hoje a casa está lá, só, tomada pela mata.
Se aquela casa pensasse, que lembranças teria? Gritos de criança brincando, conversas, carinhos entre pais e filhos, visitas de amigos... Dias em que foi abrigo contra o sol, a chuva, ventos e animais nocivos... Dias em que cumpria o seu propósito. Mas, agora ela está lá... Fantasmagórica.
Como me incomoda esta casa! Ela evoca os meus pensamentos mais tristes, depressivos, sobre quando algo ou alguém deixa de ter propósitos e perde a essência de sua existência.
O texto citado no título, refere–se à Jerusalém, ou, mais precisamente, à nação que a tinha como capital, os israelitas. Esse povo foi chamado para tomar parte num propósito divino: levar o nome do único e verdadeiro Deus ao conhecimento de outros povos, guiá–los. Mas, tornaram-se mais pecadores que os pagãos, julgaram–se auto-suficientes perderam a comunhão com Deus e a autoridade de ser uma nação iluminadora e salvadora. Por várias vezes estiveram sob dominação; confusos e solitários, como a cabana no roçado, que perdeu seu propósito.
Infelizmente esta cena é comum aos seres humanos. Ao descaracterizarem-se por conta de seus pecados perdem a essência daquilo para o que foram criados: Tornam-se , então , vazios da habitação de Deus.
É desalentador sentir-se vivendo sem um propósito, como casas de barro sem habitante vivo!
Mas, há como se reverter este quadro; basta que se escancare as portas do ser para que o “inquilino que construiu a casa” retorne.
O que devolve a “casalidade” da casa não é reforma ou móveis novos; é gente dentro, pulsando vida pra todo lado, tornando-a mais que casa: num lar. O que irá devolver a humanidade do homem não serão novas filosofias de vida, nem religiosidade; será Deus, dando real sentido a vida do homem e da mulher ao trazer de volta o propósito para o qual os criou: Morada de sua glória.

Graça e Paz!