Isaías 54:10 “As montanhas podem desaparecer, os montes podem se desfazer, mas o meu amor por você não acabará nunca, e a minha aliança de paz com você nunca será quebrada. É isso o que diz o SENHOR, que tem amor por você.”

Nova Tradução na Linguagem de Hoje

segunda-feira, 29 de março de 2010

Vá lá no Getsemani (Mateus 26:36-50)

“Getsêmani”. Sabe o que significa? Prensa de azeite! Uma espécie de engenho que espremia as azeitonas para fazer azeite. O local que recebeu esse nome ficava no Monte das Oliveiras, num horto florestal silencioso. Jesus costumava orar ali. Creio que naquele dia, após a páscoa, estava mais silencioso do que antes. Lá estava meu mestre agonizando... seus discípulos sentiam o clima apavorante da morte... melhor dormir! Esperar o momento passar. Que tensão, que hora angustiante! Acredito que o profeta Isaias usou o termo mais do que apropriado para a situação de Jesus: “Ele foi moído pelas nossas iniqüidades” (Isaias 53:5). Espremido como azeitona que vira azeite. Imagina o peso sobre Jesus! Meus pecados, seus pecados... Ele sua sangue pelos poros, à semelhança das frutas premidas pela prensa.

Sabe o que me impressiona? Essa angustia era pra mim! Eu devia estar lá curtindo o pavor; minha alma, essa sim, deveria estar profundamente angustiada até a morte. O meu pecado merecia aquilo. Mas Ele tomou sobre si as dores que eram pra mim. E que dores! Sabe qual foi a pior dor? Acusações infundadas? Fuga dos amigos? Açoites? Coroa de espinho? Bofetadas? Peso da cruz? Os cravos nas mãos? nos pés? Cruz? Por que Ele pede: “afasta de mim este cálice”? Por que este cálice apavora o Mestre? Medo da morte? Não! Ele estava preparado para morrer.

O cálice amargo que o Senhor teria de tragar seria o desamparo do Pai, por um momento. Aquele momento em que, de forma mística, levaria sobre si os pecados da humanidade... Momento em que o Pai viraria as costas. Deus é tão puro de olhos que não suporta contemplar o mal (Habacuque 1:13). Nem mesmo o mal imputado ao seu filho inocente. Quando Cristo brada: “Por que me desamparaste?” Não está apenas recitando poeticamente o Salmo 22:1; a cena é real. Ele está bebendo do cálice que nós merecíamos: afastamento de Deus. Eu não merecia qualquer proximidade com Deus. Por causa das minhas transgressões eu merecia ficar longe d’Ele e de todos os benefícios de sua presença. Jesus assume meu lugar... é moído por mim, pisado por mim! E, assim como o sumo da oliveira pisada é remédio para as feridas e alimento para o corpo, o sangue do meu Senhor cura minhas chagas pecaminosas, e me nutre dos elementos espirituais. Jesus bebeu meu cálice, e eu fui reaproximado à comunhão com o Pai.

Não haverá outro Getsêmani! Nem cruz! O que minou de Jesus ali foi o bastante para toda a humanidade. Qualquer pessoa pode aproximar-se de Cristo, hoje, e apossar-se do que Ele conquistou. Mas pode também simplesmente, à semelhança de Judas, chegar, beijar cinicamente o Mestre, e contentar-se com moedas de prata. Há uma diferença entre ganhar algo às custas de Cristo e ganhar algo através d’Ele; Judas explica a questão.

Prefiro Jesus! Meu Mestre; espremido no meu lugar! Quem faz isto por mim não me negará as “outras coisas”! Contudo há quem queira simplesmente espremer Cristo para ter as “outras coisas”. Volte simbolicamente lá no Getsêmani. Resolva o que pensa sobre o homem que chorou, transpirou, minou sangue... Talvez se assombre em conhecê-lo assim... Principalmente se for tomado pela sensação de que o lugar era teu. Certamente, se isto acontecer, não agirá como Judas; este sabia onde encontrar Jesus, mas tomou a decisão errada a respeito d’Ele, tinha outra percepção sobre Ele.

Graça e Paz!

domingo, 28 de março de 2010

Deus preocupa-se e ocupa-se com você

Mesmo aqueles que acreditam em Deus em algum momento já fizeram o seguinte questionamento: “Um ser tão importante, com tantas ocupações no universo, tantos projetos coletivos, se importaria com alguém tão insignificante como eu?”

Em um mundo de cerca de 6 bilhões de pessoas, é comum a gente se sentir como mais um na multidão. Deus teria coisas mais importantes em que ocupar-se. Então vamos vivendo entre duas alternativas: intensamente à espreita da oportunidade em que Ele se manifeste de alguma forma, ou, despreocupados - “quando Ele quiser se manifesta”.

Ah, mas Deus se preocupa com você! E numa medida que talvez nem imagine. Querido, querida, esse deismo (conceito que Deus criou as coisas, deu “corda”, deixou-as funcionando sozinhas e se mandou) desenfreado que corre o mundo, é a coisa mais perversa que já criaram. Lança o indivíduo numa solidão danada. Por mais que se ore o Pai Nosso, será que o Pai nosso está escutando? Bem, se você firma-se sobre a Bíblia, e não sobre conceitos seculares, tenho boas noticias para você.

O texto de Mateus 10: 29-31 é animador: “Não se vendem dois passarinhos por um asse? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos.” Olha só! Um asse equivalia ao pagamento de meia hora de serviço; tomando como base um salário mínimo de hoje, isso valeria menos de 50 centavos... Incrível! Deus importa-se com um passarinho, um montinho de carne emplumado, pelo qual pagavam menos de 25 centavos, imagina se não se importa com você, que não tem preço? Importa-se com seus cabelos!!!

Mas o Salmo 139:1-3 diz que Deus não apenas preocupa-se com você; Ele ocupa-se com suas ações mais simples, tais como sentar e levantar! “Senhor, tu me sondas, e me conheces. Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos.” Não sei você, mas a mim é tremendo só pensar nisto; estar plenamente consciente disto então!!! Deus acompanha nossos passos com interesse... Ocupa-se, inclusive com o que eu penso. Somente pessoas muito próximas, que nos querem bem, perguntam: “o que você está pensando?”

Pra completar, Deus faz questão de te chamar pelo nome!!! João 10:2,3 “Mas o que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre; e as ovelhas ouvem a sua voz; e ele chama pelo nome as suas ovelhas, e as conduz para fora.” Quando alguém importante nos chama pelo nome, isto soa como música aos ouvidos. Deus conhece você, pelo nome que teus parentes e amigos te chamam. Ele chamou “Zaqueu!”, quando este estava sobre a árvore (Lucas 19); chamou “Samuel!” quando ele estava deitado (I Samuel 3:4); e o que é fantástico, chamou Ciro, rei da Pérsia, pelo nome, duzentos anos antes deste nascer!!! (Isaias 45:1-5). Deus diz: “embora Ciro não me conheça eu o chamo pelo nome!” Fantástico!

Querido, querida, não fique melodramático, afaste qualquer sentimento de auto-piedade que sugira um Deus distante, indiferente à pessoas. Deus gosta de gente, Deus é amor, ou seja, o amor faz parte de sua essência, quem ama busca relacionamentos... Deus sempre esteve a sua procura. Se você sente falta de Deus e não consegue entrar em sua presença, acredite, é um problema da alma, que sempre O busca do modo mais complicado e vão. O modo correto? É como a criança que, sem pretensões, merecimentos, bajulações, subornos; mas com forte senso de dependência, amor singelo, confiante, corre e se lança ao pescoço do Pai.

I Coríntios 8:3 “Mas, se alguém ama a Deus, esse é conhecido dele.”

Graça e Paz!

sábado, 13 de março de 2010

Não Somos Bons

O homem deseja se passar por bom. Muita gente faz caridade porque deseja aquela sensação na alma de dever cumprido e se sentir bom. Muita gente procura Jesus pra resolver esse problema da maldade, querem ser bons. Até mesmo o autor de negocio ilícito deseja usar seus lucros indevidos para montar algo legal, bom. Enfim, muita gente aqui, jovens, ou nem tanto, velhos ou bem mais, desejam do seu Senhor a aprovação, ou afirmação de que são bons. Diga-me se você não abriria um sorriso de orelha a orelha se Jesus chagasse até você e lhe dissesse: Meu bom filho, meu bom servo, meu bom amigo?

Mas a verdade é que você é mau. Lógico, você não possui em si mesmo todas as maldades humanas, e talvez sua maldadezinha esteja tão bem ocultada que lhe julgam como a nova Madre Tereza (que, pasmem, também tinha sua maldade). Não somente somos maus como também merecedores do inferno.

Eu sinto a minha maldade viva e palpitante quando sou assaltado por um delinquente e desejava ter uma arma, ou ter a oportunidade de espancá-lo até sangrar (meu dinheiro ou bens me parecem mais valiosos que o sangue dele). Sinto minha maldade quando sou fechado por outro automóvel e penso que o “barbeiro” merecia um susto maior que o meu. Sinto minha maldade quando penso que minhas preferencias devem ser satisfeitas em detrimento das de minha esposa, filhos, amigos. Sinto minha maldade quando vejo o sofrimento alheio e dou de ombros, como se isto fosse um problema de quem não foi prudente, não estudou, ou não teve a mesma sorte que eu. Sinto-me mau quando vejo um irmão cristão na “pêia” e penso que é por culpa do seu próprio pecado. Sinto mau quando do alto da minha sabedoria, desprezo ao que considero ignorante. Sinto minha maldade em muitas atitudes. E você?

E aí, é pra aceitar essa condição? Não! Mas ninguém deve julgar que é de Deus, que vai pr’o céu porque se “sente” bom. Alias, as religião humana, decaida, é essa, julgar que alcançou o favor de Deus por ser bom. Na verdade, na medida em que me aproximo de Deus devo me perceber mau e imerecedor d’Ele. A percepção verdadeira deve ser da bondade de Deus, não da minha. Paulo diz que o amor de Cristo nos constrange (II Coríntios 5:14), ou seja, fico embaraçado quando fico sabendo do amor de Cristo, porque sou muito mau. Mas esta é a condição da graça, um Deus amoroso que recebe pessoas ruins. Logicamente que após ser tocado por este amor serei movido a mudar muitas de minhas atitudes, contudo, sempre fica um nozinho, um espinho chato, para lembrar-me que a Graça me basta (II Coríntios 12:9,10). É isso, Deus quer que eu me glorie na bondade dele, não na minha!

E você que vive pesaroso por não ser bom, por não se sentir bom; já tropeçou várias vezes na mesma pedra, levanta-se e plaft no chão de novo... Na pêia e acha que é porque não está sendo bom o suficiente? Tenho uma noticia supimpa: se está apanhando é porque Deus corrige a quem ama (Hebreus. 12:5-8), isto é para nos fazer crescer direitinho. Deus tem outras formas de tirar o nosso mal; Ele geralmente quando quer nos humilhar nos abençoa ao extremo, pessoas “crescidas” no conhecimento da graça, quando abençoadas se sentem humilhadas e rendem-se constrangidas ao amor de Deus. Logo, não procure parecer bom, nem lute para ser bom para agradar a Deus, você vai cansar. Corra e se lance nos braços do Pai e reconheça o quanto é mau, sinta o amor de Deus por você... Ame depois a Deus com todas as suas forças, vai notar que será muito mais fácil vencer o mal.

Graça e Paz

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Açude do Mundaú-CE

Sempre que vejo uma paisagem bonita sinto saudades de alguém. Alguém que esteve lá, alguém que se mantém por lá, mas que de forma sutil retira-se. Queria encontrar seus passos, uma marca de suas mãos, mas o grande artista que pinta tudo isto não costuma deixar restos de tinta, nem larga seus pinceis por aí, e não borra suas criações... Para enxergar meu pintor, olho além da paisagem.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Há vida na sequidão

Se você já andou pelo sertão na época de estio verá uma paisagem melancólica. Tudo tem aquela cor ocre de barro e poeira; o chão, a pouca água, a vegetação, as casas e até os homens... O mato é seco, é comum ver-se ossada de animais que não resistiram à sequidão... Nada desta paisagem inspira vida. Neste cenário boa parte dos indivíduos urbanos não suportaria habitar... Seria tomada de desolação, solidão e angustia. Já passei várias vezes por este retrato, emoldurado pela janela de um ônibus ou carro, minha vista se perdia lá no meio das capoeiras, dos galhos retorcidos, da terra rachada, das pequenas casas pingadas aqui e ali... Muitas vezes pensei: Meu Deus, isto é lugar onde se viva? Até que vivi lá. 

De fato não se verá possibilidade de vida ali até que se embrenhe na caatinga, veja-se o carcará, o preá, o tatu, a raposa; até que se desça do urbanismo, monte-se um jumento, apeie-se e entregue-se a empatia com o sertanejo, ouça-se o mugido ou o balido dos animais. Há vida na sequidão.

Não olhamos a aridez com bons olhos, porque não conseguimos vislumbrar a vitalidade que nela reside, da qual o verde é apenas um dos cenários, o mais desejado, mas não o único. O gérmen da vida reside imortal na secura do semi-árido. Basta que venha a chuva para tudo reverdecer. Mas não foram as águas pluviais que trouxeram a vida... ela estava nos galhos retorcidos.

Como cristãos modernos fomos habituados ao discurso triunfalista. Qualquer figura associada a deserto, vale, escuridade não combina com nossos conceitos de vitória. Entendo que buscamos um objetivo melhor, um novo amanhã... mas é na viagem que aprendemos e não no destino. Com isso rechaço o pensamento de que nossa sequidão de estio pessoal ou coletiva seja um momento a ser simplesmente lamentado, já que nossa meta é a primavera. Pasmem, creio que nossas estiagens devem ser celebradas como estações necessárias à alma, é nelas que a mesma mostra sua resistência, é nelas que escolherá se será doce ou amarga... O sertão deixa o sertanejo resistente, mas não menos terno...(Hay que endurecerce pero sin perder la ternura jamás - Che)

É na sequidão que decidiremos se será renovada a esperança ou sucumbiremos sob o sol causticante. Ainda na seca o sertanejo destila seu suor no preparo da futura plantação... Ele tilinta sua enxada no solo faiscante, arremete a foice contra os caules duros da caatinga, usa a chibanca para remover os tocos... sabe que se ficar apenas olhando as nuvens não vai plantar nem colher; ele luta para mudar a paisagem e suprir-se. Em relação a nossa alma, é tempo de sulcar nossos corações, brocar e remover sentimentos daninhos enraizados a anos, mudar posturas ... O sol é pinicante na moleira, mas não racha a esperança do sertanejo.

É na estiagem que a devoção será mais genuína. É fácil passarinho cantar refestelando-se nas imensas poças de água e abundancia de frutinhas, sementes e insetos. Mas é na ausência de suprimentos que tiraremos a duvida se nascemos pra cantar.

É no verão que descobriremos se temos vida em nós mesmos. O sertão tem vida própria. Talvez não exuberante sob alguns pontos de vistas. Mas a vida está lá. A chuva apenas lhe dá outra roupagem. A quem tem vida abundante como uma fonte interna, as bênçãos externas serão sinais da graça e não a própria graça.

É na sequidão que daremos provas de amor ao nosso chão (raízes). O sertanejo reluta antes de arribar-se: “Eu vou ficando por aqui... Que Deus do céu me ajude... Quem sai da terra natal em outros cantos não para... Só deixo o meu Cariri No último pau-de-arara...” A seca é uma oportunidade de consolidar nossas decisões... poderemos ficar, sofrer, ver morrer, e no fim puxar sobre si o lençol do barro duro que amou... ou então largar tudo, migrar, sair-se, mudar-se... mas, e se depois o sertão virar mar?

Por fim, a sequidão é quem realça (valoriza) o milagre da chuva. O verdume é mais reverenciado onde é raro, o ribeirinho é mais desejado e respeitado quando temporário, a água é mais saborosa quando antes se provou dela salobra ou tingida de barro, o pão de milho é mais forte quando vitaminado por suor e lágrimas, os laços são mais fortes sob o risco constante da partida e da saudade, a vida é saudada com mais entusiasmo quando correu o risco de virar osso branco.

Graça e Paz!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


Fechando para balanço 

Terminou mais um ano, e parece que começo ontem! 2010 já chegou, 2009 já é só saudades; para muitos nem tanto! Enfim, para quem o ano foi bom ou ruim, o próximo sempre gera expectativas. Mas há alguma forma de garantir que 2010 seja melhor que 2009?

Todo futuro pertence a Deus! Ele pode antever e dar garantias. Contudo, nós, à semelhança do agricultor, podemos plantar a semente . podemos começar fazendo algo que os administradores de empresas fazem em determinado período do ano. O Balanço.

É uma espécie de avaliação de tudo o que a organização fez, deixou de fazer; gastou deixou de gastar; projetou, cumpriu, deixou de cumprir; estabeleceu como meta, alcanço, não alcançou. Por quê?

Enfim, o balanço é uma autocrítica com finalidade de não repetir erros, otimizar acertos, corrigir trajetórias e se manter no mercado. Quem não faz isto corre o risco de desaparecer, falir.

Você já fez seu balanço pessoal de 2009? Esta é uma boa oportunidade!

Repense relacionamentos: com a família, com a igreja, com os amigos, vizinhos. Houve rusgas? Não é importante de quem foi aculpa... Poderia ter sido evitado? Claro! Como? Pense!

Repense temperamentos: quantas vezes explodiu fácil? Foi franco, porém sem misericórdia? Calou-se quando deveria falar? Esbravejou quando deveria calar? Magoou... foi melindroso?

Repense comportamentos: Não costuma planejar antes de agir? Até uma faxina doméstica carece de planejamento. Foi impetuoso, cauteloso de demais, imprudente, lento, vacilante, inflexível?

Repense investimentos: como usou o tempo? Dinheiro? Dons, talentos, oportunidades?

Você é capaz de avaliar tudo isto, verificar o que foi bom, o que foi ruim? Como melhorar? Não há nada ruim que não possa ser mudado, nem nada tão bom que não possa ser melhorado! Se é capaz de enxergar, se auto-avaliar, e tem força interior para provocar mudanças, isto é uma excelente semente! O resto é com o nosso Deus. Feliz, muito feliz 2010!


Graça e Paz!